Cielo (CIEL3) registra queda após resultados desanimadores

No segundo trimestre de 2023, os resultados da Cielo (CIEL3) deixaram os analistas com expectativas não atendidas, revelando números considerados fracos para a empresa de adquirência. As ações sofreram uma queda significativa de 6,38% em relação ao momento de abertura do pregão.

Embora o lucro líquido recorrente tenha apresentado um crescimento de 26,8% em comparação ao período homólogo, os volumes de transações ficaram aquém do esperado, gerando dúvidas sobre a recuperação robusta da empresa em meio a um cenário macroeconômico desafiador e uma crescente concorrência.

Neste cenário, os executivos da Cielo reforçam o compromisso em buscar a eficiência e rentabilidade, mesmo com a pressão competitiva e a queda de market share, planejando a contratação de mais de mil pessoas para fortalecer o segmento de varejo e enfrentar os desafios do mercado.

Desafios à frente e perspectivas de mercado:

Os analistas da Genial Investimentos destacaram que o lucro líquido recorrente da Cielo ficou praticamente em linha com suas estimativas, o que representou um crescimento de 10,2% no trimestre e 26% no ano. Ainda assim, preocupações surgiram devido ao volume financeiro transacionado (TPV), que apresentou quedas trimestral e anual de -2,6% e -11,4%, respectivamente. Essa diminuição foi atribuída à perda de clientes durante o período e às condições desafiadoras da economia.

Cielo (CIEL3) registra queda após resultados desanimadores e volumes menores
InfoMoney

A empresa mostrou um avanço nas margens, impulsionado pelo melhor “take rate”, ou seja, ganho obtido com cada transação e receita com pré-pagamento em relação ao volume financeiro transacionado, que atingiu 1,16%. No entanto, a competição acirrada no mercado de meios de pagamento, especialmente no segmento de clientes rentáveis, levanta dúvidas sobre a recuperação sólida da Cielo no restante do ano.

Avaliações de instituições financeiras:

Diversos analistas do mercado financeiro emitiram suas análises sobre os resultados da Cielo. O Credit Suisse apontou que a receita líquida da empresa ficou 5% abaixo do consenso, com um TPV fraco, enquanto os custos operacionais aumentaram, impactando o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), que cresceu 14,3% em relação ao período homólogo.

O Itaú BBA também avaliou que os resultados do 2T23 foram mornos, ressaltando a combinação de queda no TPV e maiores despesas, o que preocupa a companhia para o segundo semestre. O banco suíço destacou a forte expansão das receitas de pré-pagamento, mas alertou que o crescimento menor da indústria de cartões e a maior concorrência podem afetar o desempenho operacional da Cielo.

Reação dos executivos e estratégias futuras:

Os analistas da Genial Investimentos destacaram que o lucro líquido recorrente da Cielo ficou praticamente em linha com suas estimativas, o que representou um crescimento de 10,2% no trimestre e 26% no ano. Ainda assim, preocupações surgiram devido ao volume financeiro transacionado (TPV), que apresentou quedas trimestral e anual de -2,6% e -11,4%, respectivamente. Essa diminuição foi atribuída à perda de clientes durante o período e às condições desafiadoras da economia.

A empresa mostrou um avanço nas margens, impulsionado pelo melhor “take rate”, ou seja, ganho obtido com cada transação e receita com pré-pagamento em relação ao volume financeiro transacionado, que atingiu 1,16%. No entanto, a competição acirrada no mercado de meios de pagamento, especialmente no segmento de clientes rentáveis, levanta dúvidas sobre a recuperação sólida da Cielo no restante do ano.

Avaliações de instituições financeiras:

Diversos analistas do mercado financeiro emitiram suas análises sobre os resultados da Cielo. O Credit Suisse apontou que a receita líquida da empresa ficou 5% abaixo do consenso, com um TPV fraco, enquanto os custos operacionais aumentaram, impactando o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), que cresceu 14,3% em relação ao período homólogo.

O Itaú BBA também avaliou que os resultados do 2T23 foram mornos, ressaltando a combinação de queda no TPV e maiores despesas, o que preocupa a companhia para o segundo semestre. O banco suíço destacou a forte expansão das receitas de pré-pagamento, mas alertou que o crescimento menor da indústria de cartões e a maior concorrência podem afetar o desempenho operacional da Cielo.

Reação dos executivos e estratégias futuras:

Em meio aos desafios enfrentados, os executivos da Cielo demonstram determinação em se adaptar ao cenário competitivo. Em uma teleconferência com jornalistas, Estanislau Bassols, diretor-executivo (CEO) da empresa, ressaltou a importância de manter a rentabilidade e buscou tranquilizar os investidores, enfatizando que a empresa já passou por momentos similares no passado, mas que os clientes tendem a retornar.

Para impulsionar seu crescimento, a Cielo planeja a contratação de mais de mil pessoas para atuarem no segmento de varejo, especialmente focadas em clientes menores, onde a empresa tem enfrentado mais desafios. A expectativa é que a ampliação da força comercial e o oferecimento de valor agregado nos produtos ajudem a recuperar o market share.

Apesar dos desafios atuais, a Cielo continua a buscar eficiência e rentabilidade, mantendo o compromisso de enfrentar as pressões de mercado e melhorar seus resultados no longo prazo. A empresa espera superar os obstáculos e retomar seu crescimento, mesmo em meio a um ambiente competitivo e desafiador para a indústria de pagamentos.